Tagarelámos por meia hora na cadeira de baloiço assente no teu jardim.
E num repente levantas-te.
- Vou regar minhas plantinhas!
- Não precisam Maria, ainda ontem… e o tempo não está quente assim.
Remexes a terra.
- Está tudo seco – respondes.
Fico pensando de onde te vem esse gosto pela terra. Herança de nossos pais? Ou tão somente prazer teu.
Preguiçosamente continuo me baloiçando.
Observo os teus olhos.
Não estão tristes nem cansados. Brilham! Será reflexo?
Entre a terra e as plantas, conduzida pela água, existe em ti uma ligação forte e vibrante.
É belo só de olhar!
Mafalda, 1 de Julho de 2010
(foto minha)
P.S. – Querida Lai, sinto um verdadeiro pavor só de imaginar que um dia posso ser obrigada a ter de passar sem ti.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. A pena do gabbiano deslis...
. O BEIJO
. Casa Arrumada... Desarrum...