“Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos. Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer. (...) Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado.
O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.”
Antoine de Saint-Exupéry
A primeira vez que li este pequeno excerto, fiquei meditando nele e confesso que não estive de acordo.
E pensava como podia eu, uma simples pessoa, discordar de tão belo escritor, mente aberta e iluminada.
A verdade é que nunca me esqueci desta teoria que foi pouco a pouco amadurecendo no meu pensamento.
Hoje, eu compreendo e aceito.
Em qualquer forma de amor, há quase sempre, mesmo sem querer, mesmo que não se seja possessivo, o sentido da posse.
Isso leva-nos ao sentimento de perda e aí sim começa o sofrimento.
Certo é que cada pessoa é única, individual e livre de voar a seu tempo. Certo é que ninguém é de ninguém.
Mafalda, 20 de Maio de 2010
(foto da net)
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