
Ontem o dia foi pintado de cinzento sem brilho
A chuva persistente molhou-me os pés e o olhar.
Água fonte da vida pura e cristalina enchendo o espaço
Tão diferente daquela feita de lágrimas salgadas,
Sentidas, soluçadas que nascem em meus olhos.
Na palma da mão em concha colhi algumas gotas,
Misturei-lhes as minhas lágrimas e atirei-as ao vento
Pedi-lhe que as deixasse algures entre o céu e a terra
E o vento levou-as. Soprando espalhou-as no ar.
Algumas caíram no mar aumentando suas águas
Outras caíram na terra e delas nascerá uma papoila
Um dia, no caminhar do tempo, quando a Primavera chegar.
Mafalda, 26 de Novembro de 2009
(origem da foto Olhares-José Torres)
Mafalda,
Estavas a chorar pelo tempo quase invernoso que faz, ou com saudades da primavera??
Beijos
Alex
Alex que bom ver-te aqui.
Sei que, pelos menos ás vezes, tu desejas a chuva, mas por mim sem dúvida eram saudades da Primavera.
Se calhar da Primavera da vida.
Tenho feito uma grande ausência mas estou a retornar e em breve terei o prazer de te ler.
Um beijinho
Mafalda
Mafalda,
ultimamente tens "postado" pouco, mas é sempre com muito prazer que leio teus textos.
Beijinhos e ...toca a escrever 
Alex
E assim como tenho postado pouco, nada tenho visitado os blogs que gosto de seguir como o teu Alex.
Creio que apesar do Inverno estar apenas a começar, os "maus ventos que por aqui têm passado", estão finalmente serenos.
Não se pode parar. É preciso seguir em frente por isso aqui estou.
Um beijinho e obrigada Alex
Mafalda
Mafalda,
Que esses ventos que consideras maus, realmente tenham amainado e que te ajudem a ser mais forte e com vontade de prosseguir (ah, e já aí vem o fim de semana) 
Beijos
Alex
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