Terça-feira, 29 de Junho de 2010

PORTUGAL / Espanha

 

Jogam as equipes talvez mais adversárias deste mundial de 2010.

 

Não se vê viva alma na rua e os que ainda passam vão apressados para chegar.

 

Por mim tenho a televisão ligada, mas nem vejo que me faz nervoso. Não que ligue a futebol, mas um Portugal / Espanha, é aquele velho despique.

O raça dos nuestros hermanos (mas pouco) têm sempre uma sorte que dá para dar e vender.

 

O meu vizinho de baixo há-de dar-me a saber se Portugal meter um golo, com o seu grito de vitória e na rua também se ouvirá o som das vuvuzelas.

É como se estivesse protegida por um escudo invisível.

 

Há que aguardar, confiar e ter esperança.

Apesar de ganharem muitíssimo mais do que o devido, neste momento eu vos perdoo futebolistas e daqui vos dou o meu apoio.

Força Rapazes! Joguem com garra! Joguem como se defendessem a própria vida e dêem uma alegria aqui aos Portugueses, tão maltratados e desanimados.


publicado por mafalda-momentos às 20:02
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Le Petit Prince - Um Beijo

 

 

“Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito, mas há os que não levam nada. Essa é a maior responsabilidade de nossa vida, e a prova de que duas almas não se encontram ao acaso.”

                                                                                                                       Antoine de Saint-Exupéry

 

 

Assinala-se hoje o seu 110º aniversário.

 

Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry (29 de Junho de 1900, Lyon - 31 de Julho de 1944, Mar Mediterrâneo) foi um  esceitor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial, terceiro filho do conde Jean Saint-Exupéry e da condessa Marie Foscolombe.

Foi um apaixonado desde a infância pela mecânica, tendo acabado por se tornar piloto. Faleceu durante uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy.

Por alguma razão quando chefiou o posto de Cap Juby, os mouros lhe deram o cognome de senhor das areias (informação que carece de fonte segura).

 

Mas foi sem sombra de dúvida, em minha humilde opinião, Senhor da Palavra, da Imaginação, do Pensamento e de uma Filosofia Nobre, levando-nos a reflectir sobre o que é realmente importante na vida.

 

Da obra literária que nos legou, destaca-se, talvez em primeiro lugar, seu livro

O Principezinho mundialmente conhecido e apreciado.

Voo Nocturno é outro livro encantador.

Outras obras: O Aviador, Correio do Sul, Terra dos Homens, Piloto de Guerra, Lettre à un Otage.

 

_________________________________________________________

 

  

E porque gosto muito de ti e sei que aprecias em especial o Escritor, a ti dedico com muito carinho, o meu post de hoje.

Para ti Fátima… que muitas das suas belas palavras sejam um bálsamo e nelas encontres força,

nesta hora, hoje, amanhã.

Um beijo.

 

“…É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas todos os dias te podes sentar mais perto...”

 

 

Mafalda, 29 de Junho de 2010

 

 

 


publicado por mafalda-momentos às 17:32
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Sábado, 26 de Junho de 2010

El Rei D. Sebastião

Conta a lenda que ele voltará um dia, ressurgindo na bruma de uma manhã de nevoeiro.

E quem de nós já não proferiu numa dessas ditas manhãs, brincando e relembrando a lenda – É hoje que Ele vai voltar.

Suponho que em imaginação, idealizamos ver aparecer um homem idoso, quiçá andrajoso, barba e cabelos compridos, arrastando os pés, movendo-se com dificuldade por tantos séculos passados, sabe-se lá quantas atribulações vividas.

Pois eu garanto que o vi numa manhã bem quente e iluminada de sol, exactamente no segundo dia deste Verão bem de pé na Praça Gil Eanes da linda e nesta altura do ano tão movimentada, cidade de Lagos. Cidade aliás elevada a essa categoria pelo próprio monarca lá pelo século XVI e de onde partiu com a frota da sua perdição para depois se tornar lenda, no "Mito do Sebastianismo".

Nada de idoso, trôpego, ou mal cuidado, antes pelo contrário, envergava uma armadura de corte moderno, elmo no chão, uma farta cabeleira bem penteada que lhe conferia um ar de teenager inconsciente. No aspecto geral, mais se parecia com um menino feliz.

Cá para mim lá por terras mouriscas, perdeu-se de amores por uma moira encantada que com danças e olhares misteriosos o enfeitiçou, tanto que o fez descobrir a fonte da eterna juventude.

- Qual amor patriótico, qual nada – terá pensado antevendo Portugal uns séculos depois.

Um dia visitá-los-ei, mostrando ao meu país como vale a pena viver.

E ali estava ele, trazido pela mão de João Cutileiro, bem na minha frente, aguardando o reconhecimento e o cumprimento do seu povo há muito abandonado.

Nada mais havia a fazer senão prestar-lhe a devida vassalagem.

Foi o que fiz, à moda dos tempos modernos fotografando-o, qual paparazzi, que na rua encontra desprevenido o seu rei – El Rei D. Sebastião.

 

 

 

 

Mafalda, 26 de Junho de 2010

 

(foto minha)


publicado por mafalda-momentos às 10:43
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Terça-feira, 15 de Junho de 2010

Espelho meu, espelho meu

  

 

Espelho meu, espelho meu,

Sai do espaço profundo

E vem dizer se há no mundo virtual

Bloguista mais “faltista” do que eu.

 

E o espelho sincero respondeu: Nãooooooooooooo!!!!!

 

 

 

Ai, que não me ouça a madrasta da Branca de Neve, ou ainda me lança um feitiço por lhe alterar, não só a sua fala na história, como também por modificar a resposta do espelho mágico.

 

E por falar em espelho mágico… para quem julgue que eles não existem, dê uma espreitadela aqui e observe apenas uma pequena amostra.

 

Isto tudo para dizer o quê?

Que em especial, deixo o meu agradecimento e principalmente peço desculpa pelas minhas respostas aos comentários estarem a ser tão demoradas.

É posição que não gosto de ter e assumo publicamente, porque a todos respeito e a todos tenho amizade.

Mas de vez em quando surgem-nos impedimentos que até podem não ser graves e traduzirem-se apenas em preguiça… que vergonha… “Eu pecadora me confesso”. Bom também não foi bem isso.

Até me fez falta este convívio e senti saudades desta pequena janela que abro para comunicar, conversar.

A verdade é que desde que se espreite por ela uma primeira vez, torna-se parte do nosso dia-a-dia e faz-nos verdadeira falta quando nos afastamos dela. Aguça-nos a curiosidade e exercita-nos a imaginação no querer adivinhar quem está do outro lado e em traços largos desenhamos-lhes um retrato.

É como um bichinho de estimação que nasce e acarinhamos e que se torna parte da nossa vida.

Digam lá! É assim, ou não é?

 

Responder-vos, é o que farei a seguir. No entanto não quis fazê-lo sem antes deixar de dar esta pequena explicação e evitar tornar-me cansativa nas respostas individuais, repetindo-me.

 

Aquele abraço, amigos de sempre.

 

 

Mafalda, 15 de Junho de 2010


publicado por mafalda-momentos às 12:34
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Sábado, 5 de Junho de 2010

A arte pertence aos artistas

  

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."

                                                                               Clarice Lispector


Nome:
Clarice Lispector (de origem judaica seu nome de nascimento Haia Lispector)

Nascimento:
10/12/1920

Natural:
Tchetchelnik - Ucrânia

Morte:
09/12/1977 - Brasil

Em artigo publicado no jornal "The New York Times", no dia 11/03/2005, a escritora foi descrita como o equivalente de Kafka na literatura latino-americana. A afirmação foi feita por Gregory Rabassa, tradutor para o inglês de Jorge Amado, Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa e de Clarice. No dia 13/01, foi discutido o viés judaico na obra da autora no Centro de História Judaica em Nova York.

A sua obra é composta por romances, contos, crónicas, novela, correspondência, entrevistas, literatura infantil, e antologias.

O seu primeiro romance Perto do coração selvagem recebe o prémio Graça Aranha, considerado o melhor romance de 1943.

Recebe o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por Laços de família.

O livro O mistério do coelho pensante é agraciado com a "Ordem do Calunga", concedido pela Campanha Nacional da Criança.

Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres, pela Editora Sabiá. O romance ganha o prémio "Golfinho de Ouro", do Museu da Imagem e do Som.

A hora da estrela é agraciada com o prémio Jabuti de "Melhor Romance".

Nem sempre a crítica lhe foi favorável, logo desde o seu primeiro romance, sobre o qual Lauro Escorel disse que, as características do romance revelavam uma "personalidade de romancista verdadeiramente excepcional, pelos seus recursos técnicos e pela força da sua natureza inteligente e sensível.", Mas Álvaro Lins qualifica o livro de "experiência incompleta".

Três dos seus livros foram publicadas postumamente: Um sopro de vida, Para não Esquecer e Quase de verdade (infantil)

Clarice Lispector tem seus livros publicados em diversos países do mundo: Alemanha, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos da América, França, Israel, Holanda, Inglaterra, Itália, Noruega, Polónia, Rússia, Suécia, República Checa e Turquia.

 

Com passaporte conseguido em Bucareste, sai (com a família) do porto de Hamburgo com destino ao Brasil, onde se instalam em Maceió por já aí terem família (uma irmã da mãe). Por decisão de seu pai, a família muda de nome à excepção de Tania, sua irmã e é assim que nasce o seu nome Clarice. À sua chegada a este país tem apenas 2 meses de idade. Cresce a ouvir falar o idioma materno – o iídiche.

Com a família muda-se para o Recife onde inicia a sua aprendizagem escolar e começa a escrever, logo que aprende a ler. A família sofre de sérias crises financeiras. Aos dez anos após a morte de sua mãe matricula-se no Collegio Hebreo-Idisch-Brasileiro, onde termina o terceiro ano primário. Estuda piano, hebraico e iídiche. A família adopta a nacionalidade Brasileira. Ingressa no Ginásio Pernambucano. Aos 15 anos, tendo seu pai decidido mudar-se para o Rio de Janeiro no colégio Sílvio Leite cursa a quarta série ginasial. Concluído o seu curso inicia-se na leitura de livros alugados na biblioteca do seu bairro (Tijuca) de Rachel de Queiroz, Machado de Assis, Eça de Queiroz, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Dostoiévski e Júlio Diniz. Às voltas com dificuldades financeiras, dá aulas particulares de  português e matemática. A relação professor/aluno seria um dos temas preferidos e recorrentes em toda a sua obra. Ao mesmo tempo, aprende dactilografia e faz inglês na Cultura Inglesa. Inicia seus estudos na Faculdade Nacional de Direito. Faz traduções de textos científicos para revistas em um laboratório onde trabalha como secretária. Trabalha, também como secretária, em um escritório de advocacia. Após a morte de seu pai, passa a morar com a irmã Tania. Consegue um emprego de tradutora no temido Departamento de Imprensa e Propaganda - DIP, dirigido por Lourival Fontes. Como não havia vaga para esse trabalho, Clarice ganha o lugar de redactora e repórter da Agência Nacional. Inicia-se ai, sua carreira de jornalista. No novo emprego, convive com Antonio Callado, Francisco de Assis Barbosa, José Condé e, também, com Lúcio Cardoso, por quem nutre durante tempos uma paixão não correspondida: o escritor era homossexual. Com seu primeiro salário, entra numa livraria e compra "Bliss - Felicidade", de Katherine Mansfield, com tradução de Erico Verissimo, pois sentiu afinidade com a escritora neozelandesa. Em 19 de Janeiro, publica a reportagem "Onde se ensinará a ser feliz", no jornal "Diário do Povo", de Campinas. Começa a namorar com Maury Gurgel Valente, seu colega de faculdade com quem virá a casar e de quem terá dois filhos. Termina o seu curso de direito. Com 22 anos de idade, recebe seu primeiro registo profissional, como redactora do jornal "A Noite". Lê Drummond, Cecília Meireles, Fernando Pessoa e Manuel Bandeira. Realiza cursos de antropologia brasileira e psicologia, na Casa do Estudante do Brasil. Tendo seu marido abraçado a carreira diplomática vê-se obrigada a deslocar-se por vários períodos a diferentes lugares da Europa e à capital americana onde permanece 8 anos, sendo estas deslocações intercaladas com retornos ao Brasil. Sente-se dividida entre o ter que acompanhar o marido e o deixar a sua família.

Conhece Fernando Sabino que a introduz a Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos e, posteriormente, a Hélio Pellegrino. Sua correspondência com amigos brasileiros mantém-na a par das novidades, em especial as trocadas com Fernando Sabino.

Conhece o escritor Erico Verissimo.

Finalmente regressa com os filhos, definitivamente, ao Brasil após o seu divórcio.

 

 

 

Porque escrever é arte e arte não é para todos, aqui deixo um poema desta escritora com uma particularíssima característica.

 

Siga as setas e primeiro leia-o de cima para baixo (no sentido normal) e experimente lê-lo novamente no sentido inverso, de baixo para cima e… surpreenda-se.

 

 

 

NÃO TE AMO MAIS

Não te amo mais.
Estarei mentindo se disser que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza de que
Nada foi em vão.
Sei dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer nunca que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade:
É tarde demais...

 

Pura arte... Pura genialidade

 

 

Mafalda, 5 de Junho de 2010

 


publicado por mafalda-momentos às 10:56
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Quinta-feira, 3 de Junho de 2010

Quem me dera voar

 

http://olhares.aeiou.pt/uma_rara_borboleta_azul_foto748542.html

Autor: Tiago Monteiro e Silva

 

 

Ah, quem me dera voar, subir bem alto

sustentada em asas de sonho

e lá do cimo acreditar na humanidade,

impor-me aos céus, vigiar o planeta,

resguardá-lo de atrocidades,

levá-lo ao bom caminho, para o qual foi criado.

- Diz-me, seria eu capaz de tamanho feito?

Olhas-me de sorriso benevolente e terno:

- Brincar aos deuses, é isso que me perguntas?

Quis o destino, ou o que quer que fosse,

que eu saísse do ventre de minha mãe,

assim, simples, sem poderes mágicos,

igual a todos os outros.

Ah, quem me dera romper este casulo

que me traz prisioneira

e ao rompê-lo, ganhar asas de mil cores

brilhantes e vivas sob a luz quente do sol

e num sopro, ainda que breve de vida,

num campo de calor semeado,

ser uma linda borboleta e voar.

 

 

Mafalda Gomes, 18de Abril de 2010


publicado por mafalda-momentos às 16:47
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Terça-feira, 1 de Junho de 2010

Assim nasces hoje na minha imaginação

 

Verde é o teu vestido, salpicado de florinhas amarelas, manguinhas de balão e duas fitas atadas atrás num laçarote.

Tuas pernitas gorduchas e bem torneadas terminam nuns pezinhos enfiados numas sapatilhas brancas.

Correndo e pulando misturas-te no verde da relva e o teu riso, em gargalhadas alegres e sonoras, junta-se em coro ao cantar dos passarinhos.

Teus cabelos castanhos-claros saltam e esvoaçam também ao sabor da brisa suave e do teu movimento, brilham dourados sob o sol que te ilumina e parece querer seguir-te.

Não vejo a cor dos teus olhos. Não sei se são azuis ou castanhos, mas vejo-os transparentes de felicidade.

E o teu sorriso… ah, o teu sorriso me trás de volta toda a admiração pela vida.

 

É assim que te imagino se um dia existires… se um dia ainda te puder ver.

 

 

Mafalda, 1 de Junho de 2010


publicado por mafalda-momentos às 14:38
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