Hoje te revi de novo. Ou melhor dizendo, ontem, porque á hora a que escrevo já é outro dia.
Há muito que vínhamos falando em nos encontrar.
Tanto que ainda tinha comigo as tuas lembranças de Natal e de Aniversário.
Não que não tenhas insistido, mas confesso que tenho fugido, talvez por continuar receosa de te enfrentar e não te saber resistir.
Recebi um convite para um café em tua casa por mensagem via telemóvel. E por impulso aceitei.
Conversámos durante talvez umas duas horas sobre alguns temas da actualidade, sobre o quotidiano de nossas vidas, agora separadas.
Por fim era tempo de regresso e voltei vitoriosa pela minha aparente serenidade, tensa pelo esforço dessa aparência, triste por ser tudo tão diferente.
Logo de início, por duas vezes e por engano me chamaste de “Amor”.
Remeteste-me ao passado e mostraste-me o presente.
Era assim que me chamavas, é assim que chamas agora outro alguém.
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