Assim como o vento forte rasga o ar arremetendo-se impiedoso sobre tudo que se cruze em seu caminho...
Assim tu rasgaste meu peito sem pudor e contra meu coração investiste a dor da falta de coragem – deixaste-o magoado,desiludido...
Assim como a chuva que as grossas e escuras nuvens largam, atravessa o ar em todo o seu espaço e se precipita, sem pedir, no solo...
Assim tu abriste a minha fonte de lágrimas e puseste em meus olhos, água triste caindo em meu colo...
Assim como as marés no oceano vão e vêm, ora abandonando ora beijando de mansinho a solitária areia...
Assim tu vais e vens, não me escolhes, mas me queres, não me tens, mas não me libertas...
Ou serei eu que não me liberto?
Porque não abraço eu o Bom Tempo?
Afinal que culpa tens se fui eu que te escolhi...
Mafalda, 12 de Maio de 2009
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