
Assim como o vento forte rasga o ar arremetendo-se impiedoso sobre tudo que se cruze em seu caminho...
Assim tu rasgaste meu peito sem pudor e contra meu coração investiste a dor da falta de coragem – deixaste-o magoado,desiludido...
Assim como a chuva que as grossas e escuras nuvens largam, atravessa o ar em todo o seu espaço e se precipita, sem pedir, no solo...
Assim tu abriste a minha fonte de lágrimas e puseste em meus olhos, água triste caindo em meu colo...
Assim como as marés no oceano vão e vêm, ora abandonando ora beijando de mansinho a solitária areia...
Assim tu vais e vens, não me escolhes, mas me queres, não me tens, mas não me libertas...
Ou serei eu que não me liberto?
Porque não abraço eu o Bom Tempo?
Afinal que culpa tens se fui eu que te escolhi...
Mafalda, 12 de Maio de 2009
De João Eduardo a 16 de Maio de 2009 às 18:19
:-)
Assim como o vento forte rasga o ar arremetendo-se impiedoso sobre tudo que se cruze em seu caminho...
Os moinhos, quando utilizados, utilizam o ar para criar farinha.
Agora também é fácil usar o vento produzindo electricidade, e nós temos que usar todos os vendavais da vida para nos tornarmos mais fortes.
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Assim tu rasgaste meu peito sem pudor e contra meu coração investiste a dor da falta de coragem – deixaste-o magoado,desiludido...
Os atletas usam o coração, para uma determinada ----meta.
As pessoas usam o coração para fiscalizar o campeonato da vida.
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Assim como a chuva que as grossas e escuras nuvens largam, atravessa o ar em todo o seu espaço e se precipita, sem pedir, no solo...
Assim tu abriste a minha fonte de lágrimas e puseste em meus olhos, água triste caindo em meu colo...
A água, ainda por cima doce, é o próximo alvo mundial, que vai valer muito mais do que o petróleo
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Assim como as marés no oceano vão e vêm, ora abandonando ora beijando de mansinho a solitária areia...
As marés também são boas, e nenhuma igual á próxima. As areias movem-se, lentamente, mas movem-se.
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Assim tu vais e vens, não me escolhes, mas me queres, não me tens, mas não me libertas...
Ou serei eu que não me liberto?
Porque não abraço eu o Bom Tempo?
Afinal que culpa tens se fui eu que te escolhi...
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O simples facto de te questionares já é por si, um bom motivo, para te questionares, não é fácil, mas ...
:-)
Não, não é fácil e tu sabe-lo bem. Também não é fácil "aceitar". Leva seu tempo, ás vezes tempo demais.
A verdade é que viver é quase uma ciência.
Mas, meu querido, são momentos como este que me deste, que tornam tudo mais fácil, nos trazem sorrisos, nos deixam de expressão feliz e nos emocionam também.
Não imaginas a alegria que senti por te encontrar aqui João.
E mais, não me deixaste um comentário, deixaste-me sim, um poema, uma lição. Obrigada. Eu a guardei dentro de mim.
Um beijinho com todo o carinho que tenho por ti.
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