Olá, voltei e a sério que já tinha saudades disto.
Lembrei-me de vocês nas férias e apeteceu-me trazer-vos uma lembrança.
Entrei em todos os bazares, lojas de artesanato e de souvenirs, vi e remirei todas as conchinhas lindas que encontrei, gastei parte dos meus neurónios a pensar no que seria certo para vos oferecer…, um chapéu de sol para vos proteger, uma toalha de praia bonita para vos acolher, um elástico para o cabelo que o defendesse do vento, uma flor daquele frondoso arbusto do centro da vila, até um assombroso postal ilustrado, mas confesso, fiquei frustrada porque nada me pareceu suficientemente bom.
Até que uma ideia luminosa surgiu… luminosa e docinha.
Porque não fazer um bolo gostoso e juntos partilhar uma fatia num alegre convívio?
Aqui fica a receita.
Batem-se vigorosamente, cem gramas de carinho com outras tantas de ternura para que fique bem docinho.
Juntam-se-lhe seis palavras, alegria, sinceridade, gratidão, compreensão, solidariedade e amizade, batendo sempre até obter uma massa fofa e homogénea.
Aos poucos, adiciona-se-lhe cem gramas de amor, misturadas com duzentos gramas de felicidade para que a massa cresça com leveza.
Por fim, sem bater, vai-se envolvendo com a saudade acumulada.
Unta-se uma forma com uma dose de paciência e polvilha-se com doçura q.b. para o bolo não pegar.
Vai a cozer em calor brando do coração, no tempo ameno da esperança.
Depois de desenformado, enfeita-se cobrindo-o todo de sorrisos frescos partilhados e polvilha-se com beijos doces soprados na ponta dos dedos.
Et voilá…
O bolo já está partido... Façam favor de se servir e serem felizes.
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