Aprendi a aceitar o silêncio.
Aprendi até a amá-lo.
Porque o silêncio me ensinou que podia amar na distância.
E em silêncio ouço e em silêncio me fico.
Serena, nele me envolvo.
No seu manto me aconchego e em silêncio me abandono.
Voando me leva o silêncio,
em suas asas que não vejo, até meus olhos fechar.
Mais silencioso fica ainda o silêncio,
reinando no mundo do meu sono.
Mafalda, 19 de Outubro de 2009
(foto JAlbum 7.2 & Chameleon)
De elisabete a 19 de Outubro de 2009 às 16:47
faz tempo que não passava pelo teu blog.
Como sempre fica-se ao mesmo tempo encantada e triste, quando se lê o que lá está.
Encantada, pela sensibilidade, pela serenidade e plenitude do pensamento.
Triste, pelo que revela de solidão e saudade.
Às vezes é isso assim, mesmo que rodeados de muitos, não conseguimos deixar de nos sentir sós.
E a tua solidão, faz-me a mim sentir uma tristeza infinita...
Se eu fosse Aquele que às vezes chamamos, mas que nunca nos atende, estenderia a minha mão sobre a tua cabeça e far-te-ia sentir a mais feliz das mulheres;
como não sou, apenas te mando um beijo.
É eu sei que sim. Que é assim que muitas vezes te deves sentir... mesmo que rodeados de muitos... ainda que alguns desses muitos sejamos nós (três por exemplo).
Minha querida nunca fiques triste por mim. Não tens já a tua parte suficiente? E eu confesso-te baixinho para que mais ninguém ouça. Tudo o que aqui deixo são "balelas". Por isso não é para ligares.
"Se eu fosse Aquele que às vezes chamamos, mas que nunca nos atende" eu é que estenderia a minha mão sobre a tua cabeça e apagaria simplesmente da tua vida, todos os desgostos que tens sofrido.
Um beijinho enorme com muito amor.
E o beijo que me mandaste, substitui muito melhor, a mão d'Aquele que às vezes chamamos...
Te adoro
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